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Banrisul prevê economizar R$ 50 milhões até 2031 com adoção de energia renovável

postado Assessoria Igor

Para chegar a 100% do consumo de energia elétrica renovável, o Banrisul deve lançar um edital para locação de Sistema de Geração Distribuída (SGD)

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) se prepara para lançar um edital para compra de energia de fonte renovável no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Além da questão ambiental, os cálculos do banco apontam para uma economia aproximada de R$ 50 milhões em gastos com energia até 2031.
De acordo com o edital, a ser publicado neste segundo semestre, a energia contratada será do tipo incentivada 50% e prevê a compra de aproximadamente 15.000 MWh/ano para consumo em de média tensão.

Segundo o presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, a quantidade será suficiente para converter o consumo de 100 agências para energia de fonte 100% renovável. “Não basta apoiar iniciativas sustentáveis, temos de dar o exemplo”, defende o executivo, em nota.

Para chegar a 100% do consumo de energia elétrica renovável, o Banrisul deve lançar um segundo edital para locação de Sistema de Geração Distribuída (SGD). Esse formato atenderia a demanda de 45% das unidades, que funcionam em baixa tensão e atendem 400 agências.

A iniciativa faz parte do Projeto de Energia Renovável do Banrisul, que busca migrar a estrutura do banco para uma economia de baixo carbono, explica o executivo.

Do ponto de vista técnico, será exigido da empresa contratada o fornecimento de ‘Certificados de Energia Renovável no padrão I-REC’. Isso é necessário para garantir a compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) gerados pelo consumo de energia elétrica, e para que se tenha rastreabilidade da fonte.

De acordo com a diretora administrativa do Banrisul, Marivania Fontana, os editais estão alinhados à estratégia de sustentabilidade do Banrisul, que inclui outras frentes. “Estamos atentos à mitigação dos gases de efeito estufa, com projetos internos de ecoeficiência. Também reforçamos a inclusão de critérios de sustentabilidade em processos de contratações e na oferta de produtos e serviços que contribuam positivamente nesta temática, fomentando assim a transição para uma economia de baixo carbono”, detalha.

Um exemplo dentro de casa é o programa reciclar, que estabelece práticas internas de destinação correta de resíduos. No primeiro trimestre foram destinadas 73,6 toneladas de papel para reciclagem e 4,2 toneladas de resíduos eletrônicos para descaracterização.

Também faz parte do programa a operação 365, que incentiva a agricultura sustentável, com estímulo à qualidade química, física e biológica dos solos agrícolas. Esta ocorre por meio de uma parceria com a Cooperativa CCGL e Embrapa Trigo. Na  primeira etapa, assistentes técnicos da Embrapa ajudam os produtores rurais na adoção de boas práticas de manejo. Os talhões certificados pelo programa recebem um selo, conforme o nível de excelência em manejo do solo e das culturas. Com esse certificado, o produtor fica apto a receber incentivos via financiamentos do Banrisul.

Fonte: Banrisul

www.contec.org.br

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